por Eduardo Lapa e Elisabeth Gomes
Muito tem sido dito sobre as causas da crise que vem assolando o mundo desde final de 2008. Os políticos culpam-se mutuamente pela bagunça, citando a falta de regulação, os financistas culpam os perdulários pseudo donos de imóveis americanos, os consumidores culpam os gananciosos executivos donos de empresas e os meios de comunicação culpam a todos. Não queremos achar um culpado, mas sim pensar em como se poderia ter antecipado esta situação. Será que um sistema de inteligência competitiva (IC), gerando análises financeiras robustas e alertas antecipados não poderia ter indicado que a crise aconteceria? Grandes empresas brasileiras de diversos setores, inclusive financeiro, poderiam ter feito uso em maior escala de IC para gerar cenários que levassem seus executivos à antecipar a chegada da crise. Não estamos sugerindo que eles não tivessem mantido um olhar atento aos mercados, pois temos certeza que grandes empresas mantêm um exército de analistas, triando imensas quantidades de informações, para gerar análises e tendências. No Brasil, a crise gira em torno de quatro pilares: crédito, câmbio, inflação e juros. Como dizem que Deus é brasileiro, quase nao existem instituições financeiras basileiras no foco da crise, como acontece em outros paises na Europa e na Ásia. Mas será que essas empresa possuíam um sistema de alertas antecipados fornecendo sólidos indicadores que apontassem a hora e a gravidade da crise ? Que apontassem falhas e, principalmente sugestões do que fazer? Em setembro de 2008, a OCDE, apontava que a Europa estava próxima a uma recessão, em função da retração dos mercados imobiliários e do encarecimento das matérias-primas que pesavam sobre o crescimento mundial, além da desaceleração econômica que se daria acentuadamente na zona euro. Apontavam o contrário para o mercado americano, dizendo que o crescimento do segundo trimestre foi muito mais forte que os 3,3% previstos, levando a OCDE a amenizar seu cenário e previsse mais 1,8% de crescimento. Jorgen Elmeskov (OCDE), destacou em entrevista à BBC, que a atividade sofreria uma leve estagnação no final de 2008 com possibilidades remotas de desemprego. Os principais indicadores econômicos mundiais mostram que as análises, infelizmente, não estavam totalmente corretas. O baque na economia norte-americana aconteceu com muito mais criticidade e o reflexo no mundo é visível hoje. O mesmo aconteceu com as empresas brasileiras com relação à seus investimentos e planos para 2009. A Ford no Brasil vendeu automóveis financiados em até 84 meses e taxas de juros praticamente inexequíveis atualmente. Empresas demitem em massa,fruto da não percepção e antecipação às mudanças. Será tarde para tomar uma ação decisiva? Isso depende da sua definição de tarde. Havia abundância de aviso prévio do que se passava nos mercados de crédito e que poderia ter sido encontrado olhando-se o comportamento dos empréstimos interbancários. Mas não basta encontrar um indicador de alerta antecipado e reconhecer a sua importância. A IC, que gera estes alertas, deve comparar, analisar e considerar diversos aspectos inerentes ao negócio de cada empresa e ligá-los a uma decisão ou plano de ação, recomendando o que deve ser feito. Portanto não se olhava para a floresta e sim para as árvores. Certamente a busca desses sinais, por vezes fracos, teria permitido ao governo fortalecer os sistemas bancários, as empresas a melhorarem seus processos produtivos, ou, pelo menos, garantir medidas preventivas com certa antecipação e não apenas reagir, como aconteceu. Este é um típico caso em que usar IC, minimizaria riscos graves como os que esta crise vem causando. Empresas que crescem e prosperam têm usado de inteligência sistematicamente, para evitar estar ao sabor de crises, tsunamis e ate mesmo ondinhas e marolas,.afirma Eduardo Lapa, VP da Plugar. Evitar o quadro atual de demissões talvez não fosse possível, mas minimizá-lo, antecipando ações paliativas por conta de saber que uma crise viria e qual seu grau de extensão, seria totalmente possível, afirma Beth Gomes, Diretora da Plugar. Será que as empresas nao se valem de IC para tomar decisões? Nao aceditamos nisso. Com certeza foi a relativa tranquilidade que a floresta de negócios apresentava que as fez não olhar cuidadosamente seus alertas de inteligência, que municia os executivos a enxergar questões de relevância estratégica, para antecipar ameacas. Temos certeza que as empresas, a partir de agora, vão gritar: épocas de crise podem ser superadas com inteligência !
Muito tem sido dito sobre as causas da crise que vem assolando o mundo desde final de 2008. Os políticos culpam-se mutuamente pela bagunça, citando a falta de regulação, os financistas culpam os perdulários pseudo donos de imóveis americanos, os consumidores culpam os gananciosos executivos donos de empresas e os meios de comunicação culpam a todos. Não queremos achar um culpado, mas sim pensar em como se poderia ter antecipado esta situação. Será que um sistema de inteligência competitiva (IC), gerando análises financeiras robustas e alertas antecipados não poderia ter indicado que a crise aconteceria? Grandes empresas brasileiras de diversos setores, inclusive financeiro, poderiam ter feito uso em maior escala de IC para gerar cenários que levassem seus executivos à antecipar a chegada da crise. Não estamos sugerindo que eles não tivessem mantido um olhar atento aos mercados, pois temos certeza que grandes empresas mantêm um exército de analistas, triando imensas quantidades de informações, para gerar análises e tendências. No Brasil, a crise gira em torno de quatro pilares: crédito, câmbio, inflação e juros. Como dizem que Deus é brasileiro, quase nao existem instituições financeiras basileiras no foco da crise, como acontece em outros paises na Europa e na Ásia. Mas será que essas empresa possuíam um sistema de alertas antecipados fornecendo sólidos indicadores que apontassem a hora e a gravidade da crise ? Que apontassem falhas e, principalmente sugestões do que fazer? Em setembro de 2008, a OCDE, apontava que a Europa estava próxima a uma recessão, em função da retração dos mercados imobiliários e do encarecimento das matérias-primas que pesavam sobre o crescimento mundial, além da desaceleração econômica que se daria acentuadamente na zona euro. Apontavam o contrário para o mercado americano, dizendo que o crescimento do segundo trimestre foi muito mais forte que os 3,3% previstos, levando a OCDE a amenizar seu cenário e previsse mais 1,8% de crescimento. Jorgen Elmeskov (OCDE), destacou em entrevista à BBC, que a atividade sofreria uma leve estagnação no final de 2008 com possibilidades remotas de desemprego. Os principais indicadores econômicos mundiais mostram que as análises, infelizmente, não estavam totalmente corretas. O baque na economia norte-americana aconteceu com muito mais criticidade e o reflexo no mundo é visível hoje. O mesmo aconteceu com as empresas brasileiras com relação à seus investimentos e planos para 2009. A Ford no Brasil vendeu automóveis financiados em até 84 meses e taxas de juros praticamente inexequíveis atualmente. Empresas demitem em massa,fruto da não percepção e antecipação às mudanças. Será tarde para tomar uma ação decisiva? Isso depende da sua definição de tarde. Havia abundância de aviso prévio do que se passava nos mercados de crédito e que poderia ter sido encontrado olhando-se o comportamento dos empréstimos interbancários. Mas não basta encontrar um indicador de alerta antecipado e reconhecer a sua importância. A IC, que gera estes alertas, deve comparar, analisar e considerar diversos aspectos inerentes ao negócio de cada empresa e ligá-los a uma decisão ou plano de ação, recomendando o que deve ser feito. Portanto não se olhava para a floresta e sim para as árvores. Certamente a busca desses sinais, por vezes fracos, teria permitido ao governo fortalecer os sistemas bancários, as empresas a melhorarem seus processos produtivos, ou, pelo menos, garantir medidas preventivas com certa antecipação e não apenas reagir, como aconteceu. Este é um típico caso em que usar IC, minimizaria riscos graves como os que esta crise vem causando. Empresas que crescem e prosperam têm usado de inteligência sistematicamente, para evitar estar ao sabor de crises, tsunamis e ate mesmo ondinhas e marolas,.afirma Eduardo Lapa, VP da Plugar. Evitar o quadro atual de demissões talvez não fosse possível, mas minimizá-lo, antecipando ações paliativas por conta de saber que uma crise viria e qual seu grau de extensão, seria totalmente possível, afirma Beth Gomes, Diretora da Plugar. Será que as empresas nao se valem de IC para tomar decisões? Nao aceditamos nisso. Com certeza foi a relativa tranquilidade que a floresta de negócios apresentava que as fez não olhar cuidadosamente seus alertas de inteligência, que municia os executivos a enxergar questões de relevância estratégica, para antecipar ameacas. Temos certeza que as empresas, a partir de agora, vão gritar: épocas de crise podem ser superadas com inteligência !
Um comentário:
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